O escritórios compartilhados, que antes se projetavam para o futuro do trabalho, já são realidade em pequenas e grandes empresas
Empresas apostam no modelo híbrido de trabalho e acreditam que essa é uma tendência que veio para ficar até mesmo no cenário pós pandemia. Não é à toa que os escritórios de coworking ganharam ainda mais força no ano de 2020. Tendo em vista o aceleramento do trabalho remoto e flexível, já existem empresas que reduziram o contingente de trabalhadores em sua sede e migraram para os espaços compartilhados. Essa é uma forma de oferecer mais versatilidade para cada trabalhador, uma vez que ele mesmo pode escolher o melhor ambiente para realizar suas tarefas.
Sendo assim, os próximos passos para o coworking são otimistas. No primeiro trimestre de 2021, segundo matéria publicada pelo site UOL, uma das maiores empresas do ramo, a GoWork, registrou um aumento de 300% na procura pelas estações de trabalho. Com isso, a grande demanda tem comprovado a tendência de um modelo que já vinha dando seus primeiros passos no mercado e agora se consolida em um cenário que nem mesmo grandes empresários esperavam.
O crescimento desses espaços tem permitido cada vez mais adaptar a realidade dos trabalhadores com propostas inovadoras. Além disso, a vantagem de trabalhar em escritórios de coworking não se aplica apenas aos profissionais informais, freelancers e pequenas empresas. Hoje em dia, existem escritórios que atendem necessidades setorizadas do mercado de trabalho como, por exemplo, a Law Works, que destina-se somente às pessoas da área do direito.
No entanto, não há como negar que a crise econômica de 2020 afetou a vida dos trabalhadores e das empresas. O impacto da pandemia atingiu o mercado de trabalho em todos os níveis, inclusive este. No início do ano passado, durante a quarentena, os coworkings perderam aproximadamente 53% de seus faturamentos, segundo dados do Censo Coworking Brasil 2020. Mas a proposta do modelo híbrido pareceu promissora para as grandes empresas e a situação foi revertida.
Houve um crescimento significativo na procura de coworkings no final do ano passado, visto que a pesquisa feita pela consultoria Consumoteca aponta que 73% dos trabalhadores preferem não trabalhar integralmente em casa. A flexibilidade no ambiente do trabalho, a praticidade e a acessibilidade são um dos fatores que levam um profissional a buscar esses espaços. Além disso, após um ano em pandemia ficou claro que até mesmo grandes empresas podem se adaptar às novas realidades e o que era tendência virou realidade.